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Mostrando postagens de novembro, 2009

in memorian GAP

FERNANDO PESSOA HORA ABSURDA O TEU SILÊNCIO é uma nau com tôdas as velas pandas... Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso... E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraiso... Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte... O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto... Minha idéia de ti é um cadáver que o mar traz à praia..., e entanto Tu és a tela irreal em que erro em côr a minha arte... Abre tôdas as portas e que o vento varra a idéia Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões... Minha alma é uma caverna enchida p'la maré cheia, E a minha idéia de te sonhar uma caravana de histriões... Chove ouro baço, mas não no lá-fora...É em mim...Sou a Hora, E

Le Corbusier - um poema em concreto

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The Philips Pavilion at the Brussels World's Fair in 1958 was designed in large part by Iannis Xenakis, at the time one of Le Corbusier's architectural assistants. The program in the pavilion during the World's Fair consisted of Edgard Varèse' Poème Electronique played through 400 loudspeakers, projected images and colored lights created by Le Corbusier, and Iannis Xenakis' Concrète PH played as an interlude between shows. As Varèse later described it, the sound followed paths through the loudspeaker arrays, and groups of speakers were used to create effects such as reverberation. He said, "I heard my music literally projected into space."

Cristal!

Culpado ou inocente? Aos meus olhos o segredo do liquidificador intrigas e ciúmes códigos secretros me pareco com aquele doutor House em que a verdade é a única em que me faço existir por que será que sonhar os dias contatos não nos dá consistência do futuro? Por que meu eu agora tende a ser no futuro? Oh! Seu agente da Gaiola!! Cela sete por favor?